Cidadãos, muito interessante a resposta dada pelo serelepe Martim 'Bolt' ao jornal "O Vale", que fecha matéria sobre o nosso velocista preferido com uma declaração, no mínimo, interessante do nobre Edil.
“A ida ao CREA foi para checar uma Lei Federal. No caso da minha filha, eu realmente levei ela até o hospital, isso eu assumo. Mas eu não posso dar carona para ninguém? Por causa de um único deslize, a turma já quer me crucificar?”
Não 'Bolt', o senhor não pode dar carona, aliás, até pode, se não precisar desviar o percurso pré-estabelecido e gastar dinheiro público para tanto, pois entra aí o consumo de combustível, o qual pagamos! Com o seu carro, o senhor pode dar carona até para o 'capiroto'! Saia pela cidade perguntando se as pessoas concordam com tal utilização do carro oficial.
E o senhor não tem carro? O senhor recebe mais de 8 mil Reais por mês pagos pelo povo de Pindamonhangaba e poderia muito bem bancar um motorista para buscar sua filha no Terminal Rodoviário do Tietê e de lá, para o Hospital Albert Einstein. Isso foi um insulto a todos os pindenses.
Pena que o nobilíssimo Vice-Presidente não tentou se defender também do uso do veículo ofical para levar sua esposa para São Paulo; talvez porque o jornalista que assina a matéria não estivesse a par dos depoimentos colhidos na CEI semana passada. A esposa de Martim não é Vereadora... Ou estou enganado?
E engana-se 'Bolt' quando afirma que a "turma" quer a sua crucificação, engana-se porque a "turma" quer sua renúncia, afinal todos já estão a par que o o Edil fazia parte da Mesa Diretora que aprovou e assinou a Resolução 02/2011, que regulamenta o uso de veículo oficial da Câmara e após ler tal resolução, onde se pode constatar que não há nada que trate do transporte de familiares, assim como que não há nada que o permita utilizar um carro oficial para tratar de seus assuntos pessoais, o que a "turma" pode constatar é que o senhor abusou dos privilégios advindos com o cargo que exerce.
E ainda queremos saber quem são os outros Vereadores a utilizar veículos da Câmara de forma ilícita como o senhor bem citou em entrevista ao Fantástico. Chega de farra com dinheiro público!
E mais um detalhe, falar para a mídia impressa é realmente mais fácil, mas não apaga o papelão da fuga desesperada veiculada pela TV Vanguarda e tão difundida pelas redes sociais.
Quem não deve não teme... quem deve, corre!
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