Em meio a tragédia da inundação que engolfou o Estado do Rio Grande do Sul, o Brasil - infeliz e vergonhosamente - se vê lutando não apenas contra as forças da natureza, mas também contra uma maré criminosa de desinformação.
Enquanto as águas inundam comunidades inteiras, ceifando vidas e deixando um rastro de devastação, outra inundação vem corroendo o próprio tecido da sociedade: a inundação de Fake News.
Sejamos diretos: a disseminação de mentiras - especialmente em tempos de crise - não é apenas uma questão de desinformação inocente, é um ato calculado de traição, perpetrado por pessoas que foram enredadas na teia inequívoca do extremismo político, particularmente a extrema-direita...
Ao longo da pandemia, testemunhamos esses mesmos indivíduos propagando falsidades perigosas e criminosas, promovendo remédios que não funcionavam para combater a COVID-19, semeando dúvidas sobre vacinas e minando os esforços de Saúde Pública. (Essas fake news são criadas e disseminadas por indivíduos fanatizados pela extrema-direita, como fizeram durante a pandemia - indicando remédios sem eficácia, demonizando as vacinas...). Agora, no rastro da calamidade, eles continuam sua campanha nefasta, usando desinformação como arma para semear discórdia e desviar culpas. Então, que não haja dúvidas! O Brasil está em guerra. Não uma guerra travada com armas convencionais, mas uma guerra de informação, onde a verdade é a vítima e o caos, o vencedor. Trata-se de uma guerra onde as vítimas não são apenas aquelas reivindicadas pelas águas, mas também as vítimas do engano e da manipulação. Nas palavras do próprio Ministro das Comunicações, aqueles que propagam essas falsidades não são meros dissidentes políticos, mas quintas-colunas, traidores de seu próprio país, minando sua própria fundação, monetizando a tragédia e angariando apoio político das pessoas que lhes dão ouvidos.
É imperativo atendermos ao chamado à ação! O Judiciário deve se erguer forte e pesado contra esse ataque de desinformação, usando sua autoridade para investigar, processar e punir os responsáveis com determinação inabalável. Eles devem servir como exemplos de Justiça, enviando uma mensagem clara de que a disseminação de fake news não será tolerada, especialmente em tempos de crise, quando os riscos são mais altos. Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre o Judiciário, cabe a cada cidadão discernir fato de ficção, resistir ao apelo do sensacionalismo e exigir responsabilidade daqueles que buscam manipular e enganar, sem esquecer de denunciar os criminosos. Por fim, devemos ser vigilantes em nosso consumo de informação, reconhecendo que a verdade nem sempre é conveniente, mas é essencial para a preservação da Democracia e a proteção de nossa sociedade. Já passou da hora de nos unirmos pela condenação exemplar dos propagadores de fake news, mesmo se tratando de Políticos e figuras públicas, todos devem ser feitos de exemplo. Levantemo-nos como guardiões da Verdade, defensores da Razão e campeões da Justiça, pois somente confrontando essa ameaça de frente podemos esperar emergir mais fortes e mais unidos do que nunca como sociedade.
Em tempo, algumas informações para combater as fake news que estão enganando tantos brasileiros hoje:
EXIGÊNCIA DE NOTA FISCAL PARA DOAÇÕES:
Ao contrário da desinformação circulante nas redes sociais, NÃO há exigência de nota fiscal ao fazer doações para vítimas das enchentes, o governo esclareceu que as doações estão sendo aceitas sem qualquer obrigação tributária.
NÃO HÁ MULTAS PARA VEÍCULOS DE RESGATE:
Veículos envolvidos em operações de resgate NÃO estão sendo multados, as autoridades estão focadas em salvar vidas e garantir a segurança, não penalizar equipes de resgate.
LICENÇAS PARA BARCOS E JET SKIS:
NÃO há obrigação de obter uma licença para pilotar barcos ou jet skis durante operações de resgate. A PRIORIDADE É AJUDAR AQUELES AFETADOS PELAS ENCHENTES!
INSPEÇÃO DE MARMITAS:
O governo do Rio Grande do Sul NÃO está inspecionando recipientes de comida (marmitas) como parte de seus esforços de resposta. Trata-se de uma afirmação de uma MENTIRA.
TRANSAÇÕES PIX: As transações Pix autorizadas pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul NÃO estão sendo desviadas para contas não autorizadas, os fundos são direcionados para canais legítimos de ajuda em desastres.