sexta-feira, 17 de maio de 2024

BELÉM SANTOS: RUMO AO TOPO

Algumas medalhas

Com apenas 17 anos, natural de Guararema - SP, Belém Santos, desponta como uma nova promessa nos Esportes de Combate; com muita determinação, o atleta já demonstrou seu talento e potencial em competições de Muay Thai, Jiu-Jitsu e MMA, tanto em nossa cidade, como em várias outras pelo Estado de São Paulo e até no Rio de Janeiro.

Desde cedo, Belém - influenciado por uma tia - descobriu sua paixão pelas Artes Marciais e guiado por uma vontade inabalável de se tornar um profissional na área, vem se dedicando intensamente para atingir seu sonho: chegar ao UFC (Ultimate Fight Championship) e conquistar o título de Campeão e para alcançar esse objetivo, ele está disposto a percorrer todos os caminhos necessários. Com um rotina intensa de treinamento, Belém dedica-se incansavelmente, realizando pelo menos três sessões de treino diários e apesar de priorizar os treinos em busca da excelência em Arte, ele também os concilia com os estudos e, claro, trabalho.

FIGHT!
E Belém, como qualquer atleta amador no país, enfrenta desafios significativos em sua jornada como lutador, as dificuldades financeiras muitas vezes o sobrecarregam, mas ele encontra forças para superá-las trabalhando nos horários livres e também aos finais de semana. Sim, como todo atleta amador, Belém luta para equilibrar suas obrigações e seu sonho. E é por isso que a importância de patrocinadores não pode ser subestimada, pois além de ajudá-lo a conseguir mais lutas e avançar em sua carreira, trata-se de um apoio essencial para cobrir os custos com viagens, hospedagem, alimentação e outros gastos relacionados às competições, como a inscrição.

Seus ídolos são atletas como José Aldo, Anderson Silva e Charles do Bronx, lutadores que arrastam uma legião de fãs a cada luta e que tem histórias de superação e motivação que o inspiram a cada dia. Por enquanto, no MMA, seu cartel de lutas até agora inclui 3 vitórias e 3 derrotas, porém, Belém já coleciona diversos títulos em outras modalidades, como Muay Thai e Jiu-Jitsu.

1º lugar, prêmio à dedicação
Cada vitória e cada derrota trouxeram lições valiosas e experiências que fortaleceram ainda mais sua determinação em sua busca pelo sucesso. Vale lembrar que já teve momentos emocionantes em sua caminhada, como quando conquistou seu primeiro cinturão ou quando enfrentou e venceu, não apenas seu oponente, mas também toda a torcida contrária que tomava as arquibancadas, uma vez que no corner do adversário estava, ninguém mais, ninguém menos que um dos ídolos, Charles do Bronx. Sim, Belém é um dos poucos atletas que tiveram a oportunidade de se apresentarem diante de seus ídolos e vencerem, os impressionando.

A encarada antes de mais uma vitória

Quanto ao seu futuro no mundo das artes marciais, Belém está focado e é claro em seu objetivo: tornar-se campeão do UFC, planejando entrar no circuito profissional assim que atingir a maioridade, após acumular experiência em competições amadoras. Para Belém e para todos que acompanham sua trajetória de treinos e competições, alcançar o topo é uma questão de tempo, foco e paciência, portanto, fica claro que para empresas que desejam investir em um talento em ascensão, Belém Santos representa uma oportunidade única,afinal, seu comprometimento, paixão e potencial indiscutíveis o tornam um atleta digno de apoio e patrocínio, afinal não estarão apenas investindo em um futuro campeão e associando suas marcas a sua história de determinação, superação e sucesso, mas terão suas marcas sendo divulgadas nos campeonatos (muitos transmitidos pela internet) e pelo próprio Belém para seus seguidores nas redes sociais, que aumentam a cada confronto do atleta.

Sem sombra de dúvida, Belém Santos é um atleta ímpar e por isso mesmo vem atraindo a atenção dos apaixonados por Esportes de Combate e aos poucos vem consolidando seu nome nas competições de MMA, Muay Thai e Jiu-Jitsu, fique de olho!

quarta-feira, 8 de maio de 2024

"MONTANHA": A JORNADA DE UM CAMPEÃO

Desde o início da sua já longa caminhada no mundo das Artes Marciais em 1996, Anderson "Montanha" Paz tem sido um pioneiro e defensor apaixonado do Muay Thai, Jiu-Jitsu e MMA em Pindamonhangaba e região; seu compromisso com o treinamento, a disciplina e os valores éticos dessas artes o levaram não apenas a uma carreira de sucesso como lutador, mas também a se tornar um Professor altamente respeitado, admirado e influente. Iniciando sua jornada com a Capoeira e posteriormente migrando para o jiu-jitsu, Montanha enfrentou desafios significativos, especialmente em uma época em que as Artes Marciais eram frequentemente mal-compreendidas e infelizmente até estigmatizadas; no entanto, sua inspiração na família Gracie e seu desejo de superar estereótipos e preconceitos o impulsionaram a seguir em frente, transformando-o em um dos mais respeitados lutadores e Professores da região.

Montanha, Multi-Campeão

Ao longo de sua carreira como lutador, Montanha teve muitos momentos marcantes, mas talvez o mais significativo tenha sido a conquista do título mundial de Jiu-Jitsu Nogi, que é a modalidade praticada sem o uso do kimono); pois essa conquista não apenas destacou suas habilidades como lutador, mas também influenciou profundamente sua abordagem como treinador, inspirando-o a buscar o melhor em seus alunos e atletas. Alguns de seus títulos incluem: Campeão Paulista e vice-Campeão Brasileiro de Muay Thai; Campeão Paulista, Sul-Americano, Pan-Americano e tri-Campeão Mundial de Jiu-Jitsu.


Para Montanha, o principal objetivo de seu trabalho como Instrutor é muito mais do que apenas ensinar técnicas de luta, buscando incutir em seus alunos e atletas, os valores fundamentais de respeito, disciplina, integridade e caráter, para torná-los verdadeiros cidadãos exemplares dentro e fora dos tatames. E no Centro de Treinamento Anderson Montanha, os alunos não são meros clientes, mas sim parte de uma família, onde todos são tratados com respeito e igualdade, criando um ambiente acolhedor e solidário onde cada indivíduo pode prosperar e alcançar seus objetivos.


Em 2016, nasceu a ideia da criação da Copa Montanha Fight, devido a frustração de Anderson com eventos que - infelizmente - desvalorizavam os atletas locais e ao ver a necessidade de criar um evento que valorizasse e desse oportunidade para os talentosos lutadores da região brilharem, vem se dedicando de corpo e alma para proporcionar um evento cada vez mais concorrido e respeitado. A Copa não só atrai pessoas de outras localidades para a cidade, gerando renda e visibilidade, mas também oferece uma plataforma para os atletas locais mostrarem suas habilidades. E organizar um evento como a Copa Montanha Fight não é tarefa fácil, especialmente com a falta patrocinadores dispostos não apenas a patrocinar o evento, mas investir em novos talentos. No entanto, Montanha vem superando os desafios com determinação e perseverança, demonstrando seu compromisso com a comunidade das Artes Marciais e com Pindamonhangaba.

Os mais disputados cinturões da região


Jiu-Jitsu

O Centro de Treinamento Anderson "Montanha" oferece a melhor estrutura da cidade em termos de artes marciais, proporcionando aos alunos um ambiente propício ao aprendizado e ao desenvolvimento físico e mental. Além dos treinamentos técnicos, as aulas práticas permitem que os alunos tenham uma experiência real dentro de um octógono, preparando-os para competições e desafios futuros. Montanha acredita que as artes marciais são uma ótima opção para pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico; além de melhorar o condicionamento cardiovascular, as Artes Marciais oferecem uma atividade diversificada que promove tanto o exercício aeróbio quanto o anaeróbio, atendendo às necessidades de todos os praticantes.



Anderson "Montanha" Paz é muito mais do que um lutador e Professor de Artes Marciais, trata-se de um visionário que busca não apenas promover o Esporte, mas também transformar vidas e fortalecer comunidades através das lições e dos valores que as Artes Marciais proporcionam; sua dedicação, paixão e compromisso com a excelência continuam a inspirar e motivar aqueles que têm a sorte de cruzar seu caminho.





A PÁ DE OURO

À medida que o mundo enfrenta uma crescente série de eventos climáticos extremos, a busca por culpados se intensifica, alimentada pela urgência de encontrar respostas para a devastação que se desdobra diante dos nossos olhos. Em meio ao caos das inundações, incêndios florestais e furacões, surgem vozes apontando dedos em todas as direções. Mas quem são os verdadeiros responsáveis por essa tragédia global? Muitos apontam para a inação dos governos em implementar políticas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas; falta de regulamentação e investimento em energias renováveis é destacada como uma falha crítica. Grandes empresas continuam a despejar toneladas de poluentes na atmosfera e nos oceanos diariamente em busca de lucro, negligenciando os impactos ambientais de suas operações. A demanda incessante por produtos de consumo desenfreado alimenta a produção em massa e a exploração desenfreada de recursos naturais, exacerbando a crise climática. A disseminação de desinformação e a negação da ciência climática por parte de políticos e grupos de interesse têm retardado os esforços para enfrentar o aquecimento global. A ignorância generalizada sobre os impactos das atividades humanas no meio ambiente contribui para a perpetuação de comportamentos destrutivos. Sem esquecer dos "profetas" do "Jesus está voltando!" por conta de um comportamento que seria reprovável aos seus olhos... E - claro - já nesse papo envolvendo religião, há os criminosos oportunistas que apontam religiões de matriz africana como a causa de uma "revolta divina", há quem aponte até mesmo a eleição de políticos de outro espectro como causa dessa mesma revolta. Ou seja, o culpado final seria o próprio Deus direto do Velho Testamento.

Enquanto esses "culpados" são frequentemente apontados com indignação, é crucial lembrar que a verdadeira raiz do problema reside em um sistema que valoriza o lucro acima do bem-estar do planeta e de suas populações. Ou seja, a verdadeira culpabilidade reside no ainda endeusado e defendido sistema capitalista, onde recursos finitos são explorados como se fossem infinitos para saciar a notavelmente insaciável fome por "ter", ao invés de "ser". Nessa busca frenética por riqueza material, perdemos de vista a conexão com a natureza e uns com os outros, tornando-nos meros agentes de consumo em uma máquina de produção desenfreada. É como se sob o manto do capitalismo, o único símbolo possível fosse uma pá de ouro, onde o trabalhador, ao cavar sua própria cova, enriquece apenas o dono da pá.

Para enfrentar a crise climática, precisamos transcender essa mentalidade de ganância, de individualismo tóxico e reconhecer nossa interdependência uns com os outros e com o mundo natural; é hora de priorizar a sustentabilidade sobre o crescimento econômico infinito e de cultivar uma cultura de cuidado e respeito pelo nosso planeta e por todas as formas de vida que nele habitam. É hora de trocarmos a vistosa Pá de Ouro do capitalismo pela







terça-feira, 7 de maio de 2024

BRASIL VS FAKE NEWS

Em meio a tragédia da inundação que engolfou o Estado do Rio Grande do Sul, o Brasil - infeliz e vergonhosamente - se vê lutando não apenas contra as forças da natureza, mas também contra uma maré criminosa de desinformação.

Enquanto as águas inundam comunidades inteiras, ceifando vidas e deixando um rastro de devastação, outra inundação vem corroendo o próprio tecido da sociedade: a inundação de Fake News.

Sejamos diretos: a disseminação de mentiras - especialmente em tempos de crise - não é apenas uma questão de desinformação inocente, é um ato calculado de traição, perpetrado por pessoas que foram enredadas na teia inequívoca do extremismo político, particularmente a extrema-direita...


Ao longo da pandemia, testemunhamos esses mesmos indivíduos propagando falsidades perigosas e criminosas, promovendo remédios que não funcionavam para combater a COVID-19, semeando dúvidas sobre vacinas e minando os esforços de Saúde Pública. (Essas fake news são criadas e disseminadas por indivíduos fanatizados pela extrema-direita, como fizeram durante a pandemia - indicando remédios sem eficácia, demonizando as vacinas...). Agora, no rastro da calamidade, eles continuam sua campanha nefasta, usando desinformação como arma para semear discórdia e desviar culpas. Então, que não haja dúvidas! O Brasil está em guerra. Não uma guerra travada com armas convencionais, mas uma guerra de informação, onde a verdade é a vítima e o caos, o vencedor. Trata-se de uma guerra onde as vítimas não são apenas aquelas reivindicadas pelas águas, mas também as vítimas do engano e da manipulação. Nas palavras do próprio Ministro das Comunicações, aqueles que propagam essas falsidades não são meros dissidentes políticos, mas quintas-colunas, traidores de seu próprio país, minando sua própria fundação, monetizando a tragédia e angariando apoio político das pessoas que lhes dão ouvidos.

É imperativo atendermos ao chamado à ação! O Judiciário deve se erguer forte e pesado contra esse ataque de desinformação, usando sua autoridade para investigar, processar e punir os responsáveis com determinação inabalável. Eles devem servir como exemplos de Justiça, enviando uma mensagem clara de que a disseminação de fake news não será tolerada, especialmente em tempos de crise, quando os riscos são mais altos. Contudo, a responsabilidade não recai apenas sobre o Judiciário, cabe a cada cidadão discernir fato de ficção, resistir ao apelo do sensacionalismo e exigir responsabilidade daqueles que buscam manipular e enganar, sem esquecer de denunciar os criminosos. Por fim, devemos ser vigilantes em nosso consumo de informação, reconhecendo que a verdade nem sempre é conveniente, mas é essencial para a preservação da Democracia e a proteção de nossa sociedade. Já passou da hora de nos unirmos pela condenação exemplar dos propagadores de fake news, mesmo se tratando de Políticos e figuras públicas, todos devem ser feitos de exemplo. Levantemo-nos como guardiões da Verdade, defensores da Razão e campeões da Justiça, pois somente confrontando essa ameaça de frente podemos esperar emergir mais fortes e mais unidos do que nunca como sociedade.

Em tempo, algumas informações para combater as fake news que estão enganando tantos brasileiros hoje:

EXIGÊNCIA DE NOTA FISCAL PARA DOAÇÕES:

Ao contrário da desinformação circulante nas redes sociais, NÃO há exigência de nota fiscal ao fazer doações para vítimas das enchentes, o governo esclareceu que as doações estão sendo aceitas sem qualquer obrigação tributária.


NÃO HÁ MULTAS PARA VEÍCULOS DE RESGATE:

Veículos envolvidos em operações de resgate NÃO estão sendo multados, as autoridades estão focadas em salvar vidas e garantir a segurança, não penalizar equipes de resgate.

LICENÇAS PARA BARCOS E JET SKIS:

NÃO há obrigação de obter uma licença para pilotar barcos ou jet skis durante operações de resgate. A PRIORIDADE É AJUDAR AQUELES AFETADOS PELAS ENCHENTES!

INSPEÇÃO DE MARMITAS:

O governo do Rio Grande do Sul NÃO está inspecionando recipientes de comida (marmitas) como parte de seus esforços de resposta. Trata-se de uma afirmação de uma MENTIRA.

TRANSAÇÕES PIX: As transações Pix autorizadas pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul NÃO estão sendo desviadas para contas não autorizadas, os fundos são direcionados para canais legítimos de ajuda em desastres.

domingo, 5 de maio de 2024

Um Desafio de Saúde Pública

 Os Perigos da Dissonância Cognitiva e a Urgência da Desbolsonarização do País.


A dissonância cognitiva é um fenômeno psicológico que ocorre quando uma pessoa enfrenta uma contradição entre suas crenças, valores ou comportamentos e diante dessa discrepância, a mente humana tende a buscar mecanismos de redução da tensão cognitiva, muitas vezes recorrendo a estratégias de racionalização, negação ou distorção da realidade. No contexto político, a dissonância cognitiva pode levar a comportamentos extremos e até mesmo irracionais, especialmente quando é alimentada por líderes carismáticos e ideologias francamente polarizadas. No Brasil, o fenômeno da dissonância cognitiva tem sido especialmente evidente entre os seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecidos como "bolsonaristas"; trata-se de indivíduos que nos têm demonstrado uma devoção quase messiânica ao líder, rejeitando qualquer informação ou evidência que contradiga sua visão de mundo. Esse comportamento é alimentado por uma narrativa polarizada que divide a sociedade em "nós" versus "eles", promovendo a demonização dos opositores e a glorificação do líder como a única fonte de verdade e virtude.



Os perigos desse fenômeno são inúmeros. Em primeiro lugar, a dissonância cognitiva pode levar a uma radicalização política, onde os indivíduos se tornam cada vez mais intolerantes e agressivos em relação aos que pensam diferente, inclusive apelando para a desumanização do outro, o que é muito perigoso, pois a partir do momento em que a pessoa não é vista como um ser-humano, está em risco de tornar-se alvo de quaisquer violências, como aconteceu com os judeus na Alemanha nazista. Pois bem, isso cria um ambiente de hostilidade e polarização que mina os princípios fundamentais da democracia e da convivência pacífica. Além disso, a rejeição da realidade pode levar a decisões políticas desastrosas, com sérias consequências para a sociedade como um todo, o que é bastante claro ao observarmos o nível de alguns políticos eleitos na esteira do bolsonarismo, pessoas autoritárias, mentirosas, com desastrosa - e também vergonhosa - participação no debate público e político.



A desbolsonarização do país se tornou uma necessidade urgente, pois não se trata apenas de uma questão política, mas é clara e essencialmente um problema de saúde pública. O bolsonarismo e a dissonância cognitiva associada representam uma ameaça à saúde mental e emocional dos indivíduos, bem como à coesão social e estabilidade política do país. A disseminação de fake news e teorias conspiratórias, promovidas pelos bolsonaristas, contribui para a desinformação e o caos, minando a confiança nas instituições democráticas e alimentando o ciclo de polarização e radicalização. Logo, é imperativo que sejam implementadas medidas para combater esse fenômeno e promover a reconciliação nacional. Isso inclui a promoção da Educação Cívica e do pensamento crítico, o fortalecimento da transparência e da "accountability" (prestação de contas), o estímulo ao diálogo e à tolerância, e o combate à desinformação e ao discurso de ódio. Somente através de esforços coordenados e abrangentes poderemos superar os desafios impostos pelo bolsonarismo e construir uma sociedade mais justa, inclusiva e democrática para todos os brasileiros.

Contribuo oferecendo a qualquer Deputado Federal, este humilde - porém esforçado - Projeto de Lei:


Projeto de Lei nº [Número] de [Ano]

Institui o Programa Nacional de Desbolsonarização, estabelecendo medidas para a promoção da democracia, coesão nacional e valores democráticos, e dá outras providências.

Artigo 1º: Fica instituído o Programa Nacional de Desbolsonarização, com o objetivo de promover a reconciliação política, fortalecer a democracia e restaurar a coesão social no Brasil, mediante ações coordenadas entre os poderes públicos e a sociedade civil.

Artigo 2º: O Programa Nacional de Desbolsonarização será implementado em três fases distintas:

I. Fase de Diagnóstico e Planejamento: Compreenderá um amplo levantamento das áreas afetadas pelo bolsonarismo, identificando os principais grupos radicalizados, regiões de maior concentração e os impactos sociais, políticos e econômicos. Com base nesse diagnóstico, serão elaborados planos de ação específicos para cada setor da sociedade.

II. Fase de Implementação: Esta fase envolverá a execução dos planos de ação desenvolvidos na fase anterior, com o lançamento de programas e iniciativas em todas as áreas relevantes, tais como educação, comunicação, segurança pública, saúde mental, entre outras. Será promovida a capacitação de agentes públicos e líderes comunitários para atuarem na promoção dos valores democráticos e no combate à radicalização política.

III. Fase de Avaliação e Aperfeiçoamento: Após a implementação das medidas, será realizada uma avaliação criteriosa dos resultados alcançados, com base em indicadores objetivos de impacto social, político e cultural. Com base nessa avaliação, serão propostos ajustes e aperfeiçoamentos para tornar o Programa mais eficaz e abrangente.

Artigo 3º: O Programa Nacional de Desbolsonarização compreenderá as seguintes ações:

Educação para a cidadania e promoção da cultura democrática: Implementação de políticas educacionais voltadas para o ensino de valores democráticos, direitos humanos, respeito à diversidade e formação de cidadãos críticos e engajados. Incentivo à realização de debates e atividades extracurriculares que promovam o diálogo e a tolerância.

Desconstrução do culto à personalidade e promoção da accountability: Fomento à transparência e à prestação de contas dos agentes políticos. Implementação de campanhas de conscientização sobre os perigos do culto à personalidade e da idolatria política, incentivando a avaliação crítica das ações governamentais e o exercício da cidadania ativa.

Diálogo e reconciliação: Estímulo à promoção de espaços de diálogo e mediação entre diferentes grupos políticos e ideológicos, visando à construção de consensos e à superação de conflitos. Apoio a iniciativas de reconciliação comunitária e construção de pontes entre diferentes segmentos da sociedade.

Combate à desinformação e fortalecimento da mídia independente: Implementação de políticas públicas voltadas para o combate à disseminação de fake news e discursos de ódio nas redes sociais e outros meios de comunicação. Estímulo ao fortalecimento da mídia independente e do jornalismo de qualidade como forma de garantir o acesso à informação verídica e plural.

Empoderamento da sociedade civil e promoção do engajamento cidadão: Estímulo à participação ativa da sociedade civil na vida política e social do país, por meio do fortalecimento de organizações da sociedade civil, movimentos sociais e iniciativas comunitárias. Promoção de mecanismos de participação popular e consulta pública nas decisões governamentais.

Reabilitação política e reintegração social: Criação de programas de apoio psicossocial e educação política para indivíduos radicalizados ou afetados pelo bolsonarismo, visando à sua reintegração na sociedade e o fortalecimento de laços comunitários saudáveis. Promoção de espaços de diálogo e convivência para a superação de preconceitos e estigmas sociais.


Responsabilização política e combate à impunidade: Garantia de investigação e responsabilização dos agentes políticos que tenham praticado crimes ou atentado contra a democracia e os direitos humanos. Fortalecimento dos órgãos de controle e fiscalização para prevenir e combater práticas autoritárias e antiéticas.

Promoção da diversidade e inclusão: Implementação de políticas públicas voltadas para a promoção da igualdade racial, de gênero, sexual, étnica e religiosa, visando à construção de uma sociedade mais justa e inclusiva. Estímulo à valorização da diversidade cultural e ao respeito às diferenças como elementos fundamentais da identidade nacional.

Reconstrução da narrativa nacional e memória histórica: Promoção de iniciativas voltadas para a revisão e reinterpretação crítica da história nacional, com o objetivo de reconhecer e reparar os danos causados por regimes autoritários e políticas discriminatórias. Estímulo ao diálogo intergeracional e à preservação da memória histórica como forma de fortalecer a identidade nacional e prevenir a repetição de erros do passado.

Liderança ética e responsável: Incentivo à formação de lideranças políticas comprometidas com a ética, a integridade e o interesse público. Promoção de mecanismos de controle e fiscalização da conduta dos agentes públicos, visando à prevenção da corrupção e ao fortalecimento da confiança nas instituições democráticas.

Artigo 4º: As despesas decorrentes da execução deste Programa correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Artigo 5º: Este projeto de lei entra em vigor na data de sua publicação.

segunda-feira, 29 de abril de 2024

COPA MONTANHA FIGHT!




Em Pindamonhangaba, no cenário sempre vibrante dos esportes de combate, um evento tem se destacado a cada edição, revelando novos talentos e histórias de dedicação e superação: a Copa Montanha Fight.


"Montanha" exibe suas medalhas do Mundial
Desde sua concepção em 2017 pelo Professor Anderson "Montanha" Paz, este torneio, que agora atinge sua 9ª edição, tem se destacado como um ponto de encontro para jovens atletas amadores de diversas modalidades, como Jiu-Jitsu, Muay Thai, MMA e Boxe. Não se limitando apenas à Pindamonhangaba, a abrangência do evento se estende por toda a região do Vale do Paraíba e até mesmo para além das fronteiras estaduais, atraindo participantes de outros Estados, como o Rio de Janeiro. A trajetória de sucesso de Anderson "Montanha" Paz, que conta com títulos Brasileiros e Mundiais como o de Campeão Mundial de Jiu-Jitsu Nogi (a modalidade disputada sem o uso de kimono), serve como inspiração e credibilidade para o evento.



William "Fumaça" comemora com o público
A "Copa Montanha Fight" não é apenas um palco para demonstração de habilidades atléticas, mas também um celeiro de talentos em ascensão, onde jovens como William "Fumaça" Batista e Belém Santos, ambos do Centro de Treinamento "Anderson Montanha" e ambos com invejáveis cartéis de vitórias, despontam como promessas no cenário nacional. Mais do que destreza técnica, é a determinação inquebrável desses jovens lutadores que os coloca em evidência, inspirando outros a seguirem seus passos.

William, com vitórias maiúsculas em diversos torneios como o "Dominium Fight" em Campinas, fez bonito diante do olhar atento do lutador Charles do Bronx, que acompanhava as disputas, arrancando aplausos do campeão.

Belém, mais uma luta, mais uma vitória
Belém, por sua vez, venceu sua disputa contra um oponente duríssimo, o qual contava com a presença de Charles do Bronx como técnico em seu corner, abrilhantando ainda mais a vitória do atleta da nossa cidade.

Além dos novos talentos, a presença de atletas profissionais já consagrados no cenário dos esportes, como Junior "BamBam" Guimarães (também atleta do C.T. Anderson "Montanha"), acrescenta prestígio ao evento. "BamBam" com sua trajetória repleta de conquistas no MMA, não apenas eleva o patamar da competição, mas também serve como um exemplo aos jovens atletas, demonstrando que é possível transformar sonhos em realidade por meio da dedicação e do esforço.


"BamBam" e mais um cinturão pra coleção
No entanto, a importância da Copa Montanha Fight transcende os resultados obtidos no octógono, afinal, tanto os atletas quanto o próprio Anderson "Montanha" Paz ressaltam o impacto transformador do esporte, não apenas na saúde física e mental, mas também no desenvolvimento pessoal e social; valores como disciplina, trabalho em equipe e superação de desafios permeiam cada gota de suor, cada luta e cada momento compartilhado neste evento. Portanto, é fundamental destacar que a Copa Montanha Fight vai muito além das vitórias e derrotas; trata-se, então, de um verdadeiro símbolo de camaradagem, respeito mútuo e dedicação. Este evento nos lembra - poderosamente - que, por meio do esporte, não apenas formamos atletas de elite, mas também cidadãos exemplares, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e saudável.

E ATENÇÃO!!

Vem aí a 🥊 9ª Copa Montanha Fight! 🥊


Venha prestigiar o talento e a determinação dos nossos atletas! Prepare-se para um dia repleto de adrenalina e emoção, enquanto os melhores competidores de Pindamonhangaba e do Vale do Paraíba se enfrentaram no octógono nas mais diversas modalidades.

🥋 O que esperar:

Disputas acirradas entre os melhores atletas amadores da região.
Lutas emocionantes pelo cinturão. Demonstração de habilidade, técnica e garra!

Não perca a oportunidade de apoiar esses guerreiros e guerreiras em sua jornada rumo à vitória! Venha fazer parte dessa atmosfera vibrante e torcer pelos talentos locais.

Traga sua família e amigos para uma experiência única de esporte e comunidade.

A 9ª Copa Montanha Fight promete ser um evento inesquecível, marcado pela paixão aos Esportes de Combate e pelo apoio à nossa região. Marque na sua agenda e junte-se a nós no dia 22 de Junho para um dia eletrizante de combates e celebração!

Contamos com a sua presença! 🥊

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

O HOMEM QUE CHORA

Nas sombras cruéis da existência, erguia-se um homem cuja trajetória se entrelaçava com as incertezas de um destino que se mostrava naturalmente esquivo...


Nascido de um abandono precoce, carregava a cicatriz da ausência daquela que o trouxe ao mundo... Um fardo que moldou sua jornada solitária por mais de meio século... Ele, um sonhador incansável, ansiava por encontrar nos olhos de uma mulher o reflexo de um amor que transcendesse as máscaras sociais que lhe eram impostas e - em sua busca incessante - entregou-se de corpo e alma a relacionamentos que se desfizeram como fumaça ao vento.. Contudo, cada despedida deixava em sua alma a marca da inadequação, a sensação de ser um estranho em seu próprio caminho, um estranho em seu próprio corpo, um estranho que lhe encarava nos espelhos que encontrou mundo afora.


A solidão (cruel companheira) tecia suas teias ao redor desse homem que, por detrás de sorrisos radiantes e piadas bem construídas, escondia a melancolia de quem ansiava por algo mais de sua vida, dos relacionamentos que construía. Pela natureza e pelas suas próprias mãos, moldou um corpo forte - não como mera vaidade, mas - como uma tentativa desesperada de preencher o vazio que se estendia por sua alma.
As horas de "felicidade" encontradas nos treinos revelavam-se como fugazes fugas da realidade, um efêmero alívio para a dor que habitava em seu peito... Seus únicos confidentes, além da sombra silenciosa, eram sua mãe, que permanecia como o farol inabalável em sua jornada, e os fiéis animais de estimação que compartilhavam seu isolamento e faziam de tudo para colorirem-lhe as arrastadas horas de seus dias e noites...


O abandono precoce, uma ferida que nunca cicatrizou, ressoava como um eco constante em sua alma, o qual - por muitas vezes - ignorou... A busca por um amor genuíno (por aceitação e pertencimento, diga-se de passagem), tornava-se um labirinto emocional no qual ele se via perdido e... Assustado. Os sonhos de ser marido e pai, lhe pareciam distantes, eclipsados pela sensação de não ser desejado, de não ser suficiente. E assim - o homem - envolto em uma sociedade que muitas vezes lhe negava o reconhecimento e a empatia, via-se às voltas com uma dolorosa resignação; e cada dia, a estrutura machista, racista e classista que permeava sua realidade arrancava-lhe pedaços da esperança, como folhas levadas pelo vento implacável do destino. Por isso mesmo, no silêncio que se estendia por suas noites solitárias, esse homem encontrava consolo apenas nas páginas amareladas de poemas empoeirados; e como um refúgio literário, as palavras de Pablo Neruda eram um bálsamo para sua alma ferida, um consolo que se misturava com a própria tinta das linhas que delineavam dolorosamente sua triste história. Nessas leituras, ele vislumbrava um escape, uma fuga para um mundo onde o amor não se perdia nas sombras da inadequação; nos versos apaixonados do poeta chileno, enxergava faróis que iluminavam a escuridão de seu coração, mostrando-lhe que, mesmo na solidão, a beleza das emoções podia - sim - florescer... E cada página virada era um mergulho profundo em um oceano de sentimentos, uma tentativa de transcender as barreiras do seu próprio isolamento. Inspirado pela poesia, ele sonhava com um amor que o abraçasse com a intensidade das palavras de Neruda, um amor que desse sentido à sua busca incessante.


Enquanto o tempo avançava, ele continuava a escrever sua própria narrativa, mesmo que repleta de desilusões e desafios... Mas era nos dias de solidão que seus pensamentos mais flutuavam como folhas secas levadas pelo vento, dançando ao ritmo de um passado repleto de cicatrizes.


Quase alucinado em meio aos dias cinzentos, o homem solitário descobria pequenos lampejos de esperança nas entrelinhas do destino. Seus animais de estimação (leais companheiros) e a inquebrável ligação com sua mãe eram pontos de luz nesse caminho sombrio, recordavam-lhe que o amor podia se manifestar de formas diversas... A reconciliação, tão sonhada e ao mesmo tempo temida, permanecia como uma sombra distante, uma promessa não cumprida que ecoava na sua mente. Contudo, cada palavra escrita, cada lágrima derramada, contribuía para a construção de um romance pessoal, onde a sua vulnerabilidade se tornava a mais encantadora das epopeias.


No silêncio de suas noites solitárias, esse homem, marcado pela ausência e pelo abandono, sonhava secretamente com uma reconciliação que sabia ser impossível. Pois para aquele que o abandonou, não houve engano, apenas a decisão irrevogável de virar as costas a um ser que, apesar de todas as dores, ainda pulsava com um coração disposto a amar. Assim, ele seguia, uma obra inacabada de um romance delirante, onde as dores expostas apenas enalteciam a grandiosidade de seu coração, perdido em um mundo que insistia em lhe negar a redenção e - nos momentos de introspecção - ele se deparava com a poesia delirante das suas próprias e dolorosas cicatrizes, testemunhas silenciosas das batalhas que travou consigo mesmo e das pouquíssimas vitórias que conquistou. Cada ferida contava uma história de resistência, uma prova de que, apesar das adversidades, ele seguia adiante com coragem.


A relação com sua mãe, enraizada na aceitação e no apoio incondicional, tornava-se a estrela-guia de seus passos; nos diálogos carregados de sabedoria materna, ele descobria não apenas conselhos, mas um amor que transcendia as dores do passado, construindo sólidas pontes com o presente.


Os treinos físicos, antes uma busca por validação externa, transformavam-se em uma dança de celebração do corpo e da mente; cada movimento era um ato de gratidão pelo presente, um ritual que conectava não apenas músculos, mas também a essência da sua própria humanidade. Enquanto isso, a sociedade - antes um tribunal de expectativas - , tornava-se um palco onde ele podia dançar ao ritmo da própria autenticidade e ele desafiava os padrões preestabelecidos, construindo uma identidade que refletia não apenas as normas sociais, mas também a singularidade da sua essência.


Enquanto a busca pelo amor persistia, ele compreendia que a parceria ideal não era um remédio para a solidão, mas uma dança harmoniosa, na qual dois seres completos compartilhavam suas vidas a cada passo; os sonhos de formar uma família e encontrar uma alma afim eram agora sementes plantadas na terra fértil da sua própria aceitação. E assim - nas frágeis entrelinhas de sua história - o homem que chora se via tecendo uma narrativa complexa, onde as lágrimas que derramava não eram apenas de dor, mas também uma máscara escondendo sua coragem; afinal, no âmago desse homem, mesmo na penumbra da sua trajetória solitária, ainda pulsava o desejo ardente de encontrar, um dia, um amor que fosse mais do que uma sombra fugaz na sua existência... E em meio ao turbilhão de suas emoções, ele experimentou a transformação de um ser humano em uma criatura que, como o Drácula de Coppola, sucumbiu à escuridão quando o amor lhe foi cruelmente arrancado, quando - enfim - gritos de desespero ecoaram, lágrimas salgaram as feridas abertas e, como um monstro desgarrado, ele tentou dar voz à dor que rasgava seu peito. A perda do amor mais precioso foi o estopim para a metamorfose. A reação desesperada, marcada por palavras gritadas, gestos erráticos e um choro profundo, tornou-se a tragédia de um coração despedaçado. No entanto, sua aflição não foi compreendida pelos parentes da mulher que um dia jurou amá-lo... "Não confunda a reação do oprimido com a violência do opressor", sussurra a voz da razão, que de tão inaudível, jamais comoveu que o julgara sem atendar ao tormento em sua alma e, como muitas vezes ao longo de sua trajetória, o homem (imerso em seu próprio pesar) foi erroneamente interpretado. Seu desespero, longe de ser compreendido como uma resposta à violência psicológica, ao ciúme doentio e às palavras cruéis, foi rotulado como um desvario sem justificativa. Nas mentes dos familiares, a imagem do homem tornou-se a de um louco, um ser que perdeu a razão sem qualquer motivo. A dor profunda que o consumia foi obscurecida pela nuvem do julgamento precipitado e as cicatrizes emocionais foram subestimadas como meros acessos de insanidade. Assim, o homem que ousou expressar sua tristeza transformou-se, aos olhos daqueles que não ouviram seu lamento, em uma sombra ameaçadora... O homem - enfim - era mesmo rejeitando tal rótulo, uma vítima... Uma vítima incompreendida, um ser que, ao perder o amor mais precioso, viu-se condenado não apenas à solidão, mas à incompreensão daqueles que poderiam oferecer consolo. E assim, nos corredores sombrios da sua própria metamorfose, ele descobriu que o lamento de um coração despedaçado ecoava como um grito perdido na vastidão da noite. Seus sentimentos, mesmo distorcidos pela dor, clamavam por entendimento, por um vislumbre de compaixão que nunca chegou.


E assim, entre as páginas dessa trágica história, o homem que chora viu-se transformado não apenas pelo peso da solidão, mas pela incompreensão que lançava sombras mais densas sobre sua caminhada por este planeta e a criatura que emergiu desse lamento, como um Drácula solitário, carregava não apenas a marca de um coração partido, mas a cicatriz da sua própria mudança; um ser humano que - ao buscar o amor - encontrou-se perdido na escuridão de sua própria dor.


E tudo o que você leu até agora diz respeito a um homem que ama... E que por amar, incondicionalmente, ficou conhecido como "o homem que chora"...