Todos sabemos que o amor pelos animais é algo que não pode ser medido; muitas vezes, eles são nossos melhores amigos, companheiros e até mesmo confidentes. Porém, infelizmente, nem todos têm acesso aos cuidados que merecem, especialmente quando se trata de assistência médica veterinária...
segunda-feira, 17 de abril de 2023
HOSPITAL PÚBLICO VETERINÁRIO: Junte-se a nós!
quarta-feira, 12 de abril de 2023
VOCÊ VIVE EM UMA DITADURA!
Você acha que vive em uma Democracia? Infelizmente, isso não passa de mera ilusão. Na realidade, você está vivendo em uma ditadura, mas não uma ditadura tradicional, com um líder autoritário e um exército armado nas ruas, mas em uma forma de ditadura muito mais sutil e, portanto, muito mais difícil de perceber. Abaixo apresentarei o conceito de ditadura, suas formas mais perceptíveis e a ditadura na qual todos estamos imersos e na qual - infelizmente - ainda nos deparamos com oprimidos a defendendo com todas as forças, pessoas que são chicoteadas diariamente, mas ao invés de se rebelarem dizendo: "basta" e impedindo que outros sigam sendo chicoteados, se ajoelham e se unem ao dono do chicote. Mas vamos lá:
segunda-feira, 10 de abril de 2023
LUTA DE CLASSES - Entenda
“A HISTÓRIA DAS SOCIEDADES É A HISTÓRIA DA LUTA DE CLASSES"
CLASSES SOCIAIS: A BASE DA LUTA DE CLASSES
COMO FUNCIONA A LUTA DE CLASSES NA PRÁTICA?
A LUTA DE CLASSES NA SOCIEDADE BRASILEIRA
COMO A LUTA DE CLASSES PODE MUDAR A SOCIEDADE
sexta-feira, 7 de abril de 2023
"MAIS VALIA": TRABALHADOR(A), ABRA OS OLHOS!
A "Mais Valia" é um conceito fundamental na teoria marxista e tem grande importância para compreender as relações entre Capital e Trabalho. Embora possa parecer um pouco complexo à primeira vista, com exemplos simples e uma linguagem acessível, você verá que não é tão difícil assim. Vamos lá?
O QUE É A “MAIS VALIA”?
Trata-se de um termo utilizado na teoria marxista, para se referir à diferença entre o valor produzido pelo trabalhador e o salário que ele recebe. Na prática, isso significa que o trabalhador produz um valor muito maior do que o necessário para pagar o seu salário.
Para entender melhor, imagine que um trabalhador em uma fábrica produz um objeto que será vendido por R$ 100,00. Se o salário desse trabalhador é de R$ 20,00 por hora e ele leva 5 horas para produzir esse objeto, então o valor produzido por ele é de R$ 100,00, mas ele recebe apenas R$ 100,00 - (R$ 20,00 x 5 horas) = R$ 0,00 de "Mais Valia". No entanto, se o trabalhador levasse apenas 4 horas para produzir o mesmo objeto, a conta seria diferente: R$ 100,00 - (R$ 20,00 x 4 horas) = R$ 20,00 de "Mais Valia". Isso porque o valor produzido por ele é o mesmo, mas ele trabalhou uma hora a menos, ou seja, produziu mais em menos tempo.
A "Mais Valia" é, portanto, a diferença entre o valor produzido pelo trabalhador e o salário que ele recebe, e é essa diferença que gera o lucro do capitalista.
COMO A “MAIS VALIA” SE RELACIONA COM O CAPITALISMO?
Para entender como a "Mais Valia" se relaciona com o capitalismo, é importante entender o papel do capitalista na produção. Na sociedade capitalista, os meios de produção (máquinas, matérias-primas, fábricas, etc.) são de propriedade dos capitalistas, que contratam trabalhadores para produzir mercadorias. Os trabalhadores recebem um salário para produzir essas mercadorias, mas o valor que eles produzem é maior do que o valor do seu salário. Isso acontece porque o capitalista não paga o valor integral do que o trabalhador produz, mas apenas o necessário para manter o trabalhador vivo e produzindo. Assim, a "Mais Valia" é a fonte do lucro do capitalista. É a diferença entre o valor produzido pelo trabalhador e o salário que ele recebe, e é essa diferença que gera o excedente que vai para o capitalista. Dessa forma, a "Mais Valia" é um aspecto central na exploração do trabalhador pelo capitalista, pois é a partir dessa diferença que o capitalista acumula riqueza e poder, enquanto o trabalhador perder horas de vida com sua família, com atividades de seu agrado, debilitando sua qualidade de vida em nome do lucro do capitalista.
OUTROS EXEMPLOS DE "MAIS VALIA"
Uma empresa de confecção de roupas contrata costureiras para produzir peças de roupa. Cada costureira recebe um salário por hora, mas produz uma quantidade maior de peças em uma hora do que a empresa pagaria para produzir. Dessa forma, a diferença entre o valor produzido pelas costureiras e o valor que elas recebem como salário é a "Mais Valia". Uma empresa de tecnologia contrata programadores para desenvolver softwares. Cada programador recebe um salário fixo, mas produz um software que vale muito mais do que o salário que ele recebe. Dessa forma, a diferença entre o valor produzido pelo programador e o valor que ele recebe como salário é a "Mais Valia".
QUESTIONAMENTOS MAIS COMUNS:
A “MAIS VALIA É UM CONCEITO IMPORTANTE APENAS PARA A TEORIA MARXISTA?
Não, a "Mais Valia" é um conceito importante para a compreensão das relações de trabalho em qualquer sistema econômico baseado na exploração do trabalho pelo capital.
A "MAIS VALIA" É ILEGAL?
Não, a "Mais Valia" é um aspecto legal do sistema capitalista, pois o valor produzido pelo trabalhador pertence ao capitalista, que é o dono dos meios de produção.
A "MAIS VALIA" É UM ASPECTO NEGATIVO DO SISTEMA CAPITALISTA?
Sim, do ponto de vista dos trabalhadores e de quem se debruça sinceramente sobre o tema, a "Mais Valia" é um aspecto negativo, pois é a fonte da exploração do trabalho pelo capitalista. Já do ponto de vista do capitalista, a "Mais Valia" é um aspecto positivo, pois é a fonte do seu lucro. Ou seja, a "Mais Valia" é um conceito fundamental na teoria marxista e é importante para que todos entendam as relações entre capital e trabalho no sistema capitalista. Embora possa parecer complexo à primeira vista, com exemplos simples e uma linguagem acessível, é possível compreender facilmente como funciona esse aspecto da exploração do trabalho pelo capitalista. Toda e qualquer pessoa que precise vender sua força de trabalho, sabe disso, mas a grande maioria não se dá conta.
SOCIALISMO: O ESTADO CONTRA O ESTADO?
O Socialismo é uma ideologia política que defende a igualdade econômica e social através da propriedade coletiva dos meios de produção. A sua implementação tem sido tema de discussões e controvérsias ao longo da história, e muitos questionam a necessidade de um Estado forte para construir o fim da necessidade da existência de um Estado. Mas afinal, qual é a importância do Estado no Socialismo?
O "SER" HUMANO: A importância de "Ser" para Construir um Mundo Melhor
A necessidade de "ser" humano é intrínseca à nossa existência. Somos seres sociais, que necessitam do contato e do afeto uns dos outros para sobreviver e prosperar. Mas, infelizmente, vivemos em um mundo onde a injustiça é comum em todos os seus aspectos, onde muitos sofrem com a desigualdade social, com a falta de oportunidades, com a fome e a miséria. Nesse cenário, é essencial que todos nós nos unamos na luta pela construção de um mundo mais justo e igualitário, onde todos tenham as mesmas oportunidades e os mesmos direitos.
Um mundo verdadeiramente comunista, sem Estado, sem propriedade privada dos meios de produção e sem classes sociais, pode ser a resposta para essas injustiças. Em uma sociedade assim, cada indivíduo é valorizado pelo que é, e não pelo que possui, onde o trabalho é realizado por todos em benefício de todos, e não apenas para enriquecimento de uma minoria privilegiada.O Comunismo Primitivo, anterior à divisão em classes sociais, é uma evidência histórica de que é possível viver em uma sociedade onde a colaboração entre as pessoas é a norma. Nesse período, as pessoas se ajudavam mutuamente, dividiam as tarefas de acordo com suas habilidades e não havia exploração ou opressão. É necessário resgatar esses valores de colaboração, solidariedade e fraternidade para construir uma sociedade justa e igualitária. A disseminação honesta do verdadeiro Comunismo é crucial para atingir esse objetivo. Infelizmente, muitas vezes o termo "comunismo" é mal compreendido e associado a regimes autoritários e totalitários, que deturparam as ideias originais do comunismo e o transformaram em um instrumento de poder. No entanto, o verdadeiro Comunismo busca a liberdade e a igualdade entre todas as pessoas, sem exceção.
Cada um de nós tem uma capacidade única e uma contribuição valiosa a oferecer para a construção de um mundo melhor. É preciso que cada um faça sua parte, de acordo com suas habilidades e recursos, para que possamos avançar em direção a uma sociedade mais justa e igualitária. Em um mundo assim, a frase "De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades" faz todo o sentido e é possível de ser realizada. Portanto, é importante destacar que a empatia e o sentimento de comunidade são fundamentais para alcançarmos esse objetivo. Devemos sentir a dor e o sofrimento do outro como se fossem os nossos próprios, e trabalhar juntos para eliminar todas as formas de injustiça e opressão. Afinal, somos todos irmãos e irmãs na grande comunidade que é a Humanidade.
quinta-feira, 6 de abril de 2023
E VOCÊ? CONHECE O MST?
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é uma organização brasileira que luta pela reforma agrária e pela justiça social no campo. Fundado em 1984, o movimento tem como principal objetivo a ocupação de terras improdutivas e a luta por um modelo de produção agrícola que valorize a agricultura familiar e os alimentos orgânicos.
Desde sua fundação, o MST tem enfrentado muitos desafios e perseguições. A mídia tradicional na grande maioria das vezes, retrata o movimento como um grupo de invasores violentos que desrespeitam a lei. Vale destacar que existem diferentes razões pelas quais a mídia tradicional demoniza o MST, uma delas é que a mídia brasileira é controlada por proprietários de grandes empresas, incluindo proprietários de terras, que têm interesses financeiros na manutenção do "status quo" e na perpetuação da desigualdade social e econômica. Além disso, a mídia muitas vezes adota uma postura sensacionalista em relação a eventos e questões sociais, priorizando a geração de lucro e audiência em detrimento de uma cobertura jornalística mais aprofundada e precisa. Outro fator que contribui para a retratação negativa do MST na mídia é a influência de setores políticos conservadores e anti-reforma agrária, que buscam desacreditar e difamar o movimento como forma de enfraquecer sua luta por justiça social e igualdade de acesso à terra. É bastante comum que o movimento tenha pouco espaço e voz nos principais meios de comunicação do país. Isso se deve, em parte, à visão preconceituosa e estigmatizada que muitos desses meios têm em relação ao MST, o que muitas vezes leva a uma cobertura enviesada e distorcida das ações e reivindicações do movimento. Por outro lado, o MST tem buscado ampliar sua presença em mídias alternativas e independentes, como jornais, rádios e portais de notícias ligados a movimentos sociais e organizações de esquerda.(É importante ressaltar que existem exceções na mídia que abordam o MST de forma mais justa e equilibrada, valorizando suas lutas e conquistas em prol da reforma agrária e da produção de alimentos saudáveis e sustentáveis)
Assentamentos no RS são referência em cultivo de orgânicos |
Universidade da Terra: Fundada em 1998, em Piraquara, no Paraná, a Universidade da Terra tem como objetivo oferecer formação superior aos militantes do MST e a moradores dos assentamentos, além de promover atividades de pesquisa e extensão. Atualmente, a universidade possui unidades em diversos estados do país, como Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia, Pernambuco e Ceará, e oferece cursos em áreas como Agroecologia, Educação, Saúde e Direito.
Escola Nacional Florestan Fernandes: Criada em 2005, em Guararema, São Paulo, tem como objetivo oferecer formação política e técnica para militantes do MST e de outros movimentos sociais. A escola oferece cursos em áreas como Agricultura, Saúde, Educação e Direitos Humanos, além de promover atividades culturais e políticas.
Escola Latino-Americana de Agroecologia: Fundada em 2007, em Seropédica, no Rio de Janeiro, a "ELAA" tem como objetivo formar lideranças para atuarem na promoção da Agroecologia e da Soberania Alimentar. A escola oferece cursos de nível médio e superior em Agroecologia, além de promover atividades de pesquisa e extensão.
Além dessas, o MST criou diversas outras escolas técnicas e unidades de formação em todo o país, como a Escola Nacional Carlos Marighella, a Escola Nacional Florestan Fernandes da Bahia, a Escola Nacional Florestan Fernandes do Rio Grande do Sul, a Escola Popular de Agroecologia e Agrofloresta Egídio Brunetto, entre outras. A maioria dessas escolas oferece cursos técnicos em áreas como Agropecuária, Agroecologia, Meio Ambiente, Saúde e Educação, além de promover atividades culturais e políticas voltadas para a formação dos militantes e assentados.
Feira da Reforma Agrária: uma iniciativa do MST que acontece em diferentes cidades do país, como São Paulo, Brasília, Recife, Rio de Janeiro, entre outras. Nessas feiras, é possível encontrar uma variedade de produtos orgânicos produzidos pelos assentados e acampados do movimento. Além das lojas e feiras, o MST também mantém parcerias com outras redes de comércio justo e solidário, como a Rede Ecovida de Agroecologia e a Rede de Comercialização Solidária.
É importante destacar que a violência no campo não é apenas um problema social, mas também ambiental. A exploração ilegal de recursos naturais e o desmatamento desenfreado causam impactos significativos no meio ambiente, afetando a biodiversidade, os recursos hídricos e o clima. O MST com suas ações, cobra que o Estado brasileiro adote medidas efetivas para combatê-la, protegendo trabalhadores rurais e comunidades tradicionais e enfim, promover a reforma agrária como uma forma de garantir o direito à terra e ao meio ambiente saudável para todos.
Não podemos esquecer, a Constituição Brasileira reconhece a função social da terra e prevê a desapropriação de propriedades que não cumprem essa função. Para que uma propriedade seja considerada improdutiva, é necessário que ela não esteja cumprindo sua função social, ou seja, não esteja produzindo alimentos e gerando emprego e renda para a população local. A desapropriação de terras é uma ferramenta legal para garantir a função social da propriedade. Ela consiste na retirada da propriedade de um bem de seu dono, mediante indenização justa, para fins de interesse público. No caso da reforma agrária, a desapropriação de terras é uma forma de possibilitar a redistribuição de terras improdutivas para fins de produção agrícola, garantindo o acesso à terra a trabalhadores rurais sem-terra, promovendo a justiça social. Ou seja, a Constituição Federal brasileira de 1988 prevê a desapropriação de terras para fins de reforma agrária e determina que as terras improdutivas devem ser desapropriadas e destinadas à reforma agrária. O processo de desapropriação ocorre quando um imóvel rural é declarado improdutivo ou subutilizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) ou pelo poder público, e pode ocorrer tanto de forma voluntária, mediante acordo entre o proprietário e o poder público, como de forma judicial, por meio de ação de desapropriação movida pelo governo.
A importância da desapropriação de terras para fins de reforma agrária reside na sua capacidade de garantir a justiça social e promover a inclusão de trabalhadores rurais sem-terra na produção agrícola. Ao possibilitar o acesso à terra e a recursos públicos, como crédito, assistência técnica e infraestrutura, a reforma agrária é uma ferramenta importante para o desenvolvimento rural e a redução das desigualdades sociais no campo, sem contar a maior oferta de alimentos na mesa das famílias brasileiras e também aumentar a exportação; entretanto, a desapropriação de terras à reforma agrária é um processo complexo e muitas vezes enfrenta resistências por parte dos proprietários de terras, que contestam as avaliações de produtividade realizadas pelo INCRA e questionam os valores de indenização oferecidos pelo governo. Além disso, o processo de desapropriação muitas vezes é marcado por conflitos no campo, fruto da resistência dos proprietários e da falta de políticas públicas adequadas para garantir a segurança dos trabalhadores rurais sem-terra durante o processo de ocupação das áreas desapropriadas.
O MST tem sido fundamental nesse processo de mudança, mostrando que é possível produzir alimentos de qualidade de forma sustentável e valorizando a agricultura familiar. O movimento já conseguiu muitas conquistas, mas ainda há muito a ser feito. A sociedade brasileira precisa reconhecer a importância da reforma agrária e apoiar a luta do MST por justiça social no campo.