segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Pausa...


Sim, eu sei, eu me lembro de ter dito que trataria basicamente de política neste blog, basicamente, porém, como já sabem, também abrirei espaço para qualquer assunto de relevância para nossa cidade... Sei que para muitos, Poesia não é bem o caso, mas acredito que sim, talvez para dar uma pausa desse mundo conturbado, então, resolvi que aproveitarei para compartilhar com aqueles que acompanham minhas palavras, um dos meus passatempos preferidos é escrever Poesias, então, peço licença para este, que intitulei "Momento Pausa".

E, como abertura deste primeiro "Momento Pausa", uma Poesia de Henry Thoreau...



"À meia-noite eu ergo minha alma; as raposas estavam a procura de alimento; as corujas lamentavam impaciente calma. Elas suportam tanto mal com seu pálido lamento...
Palavras de ordem eram sussurradas por entre as posições; cada Herói clamava por sua lança... Cada palavra... Avança!"



Muito longe de apresentar talento à altura de um Thoreu, me arrisco a rabiscar um pouco dessa miríade de possibilidades que compõem o meu ser. A idéia surgiu após ler o texto de uma amiga que havia se surpreendido com o contraste da minha imagem de manifestante com as minhas palavras e atitudes em 'posts' no "fêissibuque". Espero que gostem. Abraço.




A Pele Nua


Reconheço teu esforço conturbado
Feito descontrole, alteração; alheio,
Me escondo ao teu lado, sozinho,
De corpo, alma e no coração.

Canto sombras invisíveis 
Nobres medidas inexatas
Entre sonhos verossímeis
Bailam as idéias mais ingratas

Agradeço teu apreço viciado
Fogo selvagem, agitação; cego,
Me invento reservado; cedo,
Me alimento de paixão

Febril, devoro teus lamentos
Te decoro com a lua
Sutil, resolvo teus tormentos
E te envolvo a pele nua...






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