quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

As Mil Faces do Mimimi


Cidadãos; desde a eleição que reconduziu Dilma Rousseff ao posto de Presidente da República de nosso país, somos bombardeados com as distorções dos ressentidos e ódio velado dos recalcados, que até agora não conseguem segurar o mimimi e a cada dia que passa, entopem os feeds das redes sociais com suas infinitas lamúrias e beicinhos. 

É muito difícil dialogar com essas pessoas que – de repente – se apresentam como especialistas em economia, mesmo que tudo o que façam seja apenas repetir o lêem na mídia, ou seja, sem o profundo compreender do que se passa e muito menos com vontade para tentar entender um mínimo antes de tecer comentários recheados de raivinha adolescente.

Podemos facilmente identificar esse tipo de gente; os ressentidos por conta de apontarem o dedo para todos os lados, numa profusão estúpida de comentários rasos; os recalcados se utilizando de linguajar chulo e CAPS LOCK seja para com a Presidente, seja para todos que a re-elegeram; são ataques e mais ataques a níveis subterrâneos absurdos e obtusos; o desespero beira às raias da loucura e os faz proferir baixarias a torto e direito para todos os lados, como metralhadoras giratórias de falta de senso, pobreza – tanto intelectual quanto de espírito - e estupidez gratuita. 

O título "As Mil Faces do Mimimi" foi acertado, pois só falta esculhambarem um fio de cabelo fora do lugar na testa da nossa Presidente, falaram até da sua roupa, seduzidos pela elegância da ex-futura-primeira-dama. Ela é ofendida diariamente por essas pessoas que ainda não se recuperaram da frustração e da dor enorme advindas da derrota de seu candidato, trazendo consigo uma cegueira "re-loaded" e olha que pensei que se curaria com os ânimos menos exaltados após o período eleitoral. Lêdo engano. Eles continuam a lamber as feridas impedindo-as de se fecharem. Ficam diariamente "arrancando a casquinha" e o sangue vem em lágrimas de eterno chororô. Lamentável e patético.

É interessantíssimo observar que essas pessoas votaram no candidato derrotado e estavam dispostas a aceitar quaisquer que fossem suas medidas para conter a inflação, agora não aceitam que medidas até semelhantes, mas com menor envergadura das propostas pelo mineiro (claro que aqui já é uma especulação, pois não temos como saber até onde iriam suas medidas) que andava pensando em fazer contas por conta do salário-mínimo estar "alto demais", como já sinalizava o "ministro da fazenda" do então candidato (lembrem que o tucano afirmou, no debate na Rede Goebbels: "não coloque palavras na boca do meu ministro..."):  https://www.youtube.com/watch?v=93nEGhZVOXw

Pois bem, vamos começar a analisar os tais “cortes” propostos aos direitos trabalhistas. Em primeiro
lugar, não podemos relativizar as coisas e deixar de fora a importância de se tomar uma medida importante com a aprovação das centrais sindicais, que concordam com a necessidade de ajustes na concessão de benefícios trabalhistas. Ora, chega a dar pena desse tipo de gente que se deixa levar pela irracionalidade passional após a frustração da derrota do galã global, que se apresentava como rival e salvador da pátria no pleito. Pergunte para qualquer um desses infelizes que não tem mais o que fazer além de repetir o que lêem na mídia, o que eles realmente entendem como “cortes”; pois bem, para explicar-lhes, do alto da minha ignorância, imbecilidade e idiotização (afinal, se eu votei na Dilma, tais palavras caem como luva para mim na cabeça desse tipo de gente!), o óbvio: NÃO HOUVERAM CORTES NOS DIREITOS TRABALHISTAS (a vaca não tossiu!), a palavra a ser empregada é “ajuste”, explico: As medidas  promovem ajustes nas regras para acesso a:

Abono Salarial:

No caso do abono salarial, o período de carência para ter acesso ao benefício será elevada de um mês para seis meses - ininterruptos - de trabalho, sem contar que o pagamento será proporcional ao tempo trabalhado no ano base, como ocorre com o pagamento proporcional do 13° salário. Vale lembrar que as mudanças respeitam integralmente todos os benefícios que já estão sendo pagos.

Seguro-desemprego:

Com as novas regras, o trabalhador que solicitar o benefício pela primeira vez, terá de ter trabalhado por 18 meses nos 24 meses anteriores; na segunda solicitação, ele deverá ter trabalhado por 12 meses, nos 16 anteriores e a partir da terceira solicitação, terá de ter trabalhado pelo menos por seis meses ininterruptos nos 16 meses anteriores; segundo o Ministério da Fazenda, na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas se estiver trabalhando entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores; cinco parcelas se estiver trabalhando a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores; na segunda solicitação, ele poderá receber quatro parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores. A partir da terceira solicitação, vale a regra anterior, que prevê o recebimento de três parcelas para quem trabalhou entre 6 e 11 meses nos 36 meses anteriores. Para receber quatro parcelas do seguro-desemprego, ele deverá ter trabalhado entre 12 e 23 meses nos 36 anteriores e para receber cinco, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses nos 36 anteriores.

Seguro-Defeso:

O seguro-defeso é um benefício de um (hum) salário-mínimo para os pescadores que exercem atividade exclusiva e de forma artesanal. O valor é concedido nos períodos em que a pesca é proibida para permitir a reprodução da espécie. A Medida Provisória veda o ACÚMULO de benefícios assistenciais e previdenciários com o seguro-defeso. O pescador que recebe o auxílio-doença - por exemplo - não poderá receber o valor equivalente ao seguro-defeso. Além disso, será instituída uma carência de 3 anos a partir do registro oficial como pescador. O governo também afirmou que o pagamento está limitado a, no máximo, cinco meses, independente do prazo em que durar o período de pesca proibida. Quem recebe o Bolsa-Família está vedado de receber o seguro-defeso.

Pensão por morte e auxílio-doença:

Pela regra anterior, o valor era pago pelo Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) ao trabalhador que ficasse 15 dias afastado, com a nova regra, o prazo de afastamento para que a responsabilidade passe do empregador para o INSS será de 30 dias; além disso, será estabelecido um teto para o valor do auxílio.

A alteração que determina que deixará de ter direito a pensão, o dependente condenado pela prática de crime que tenha resultado na morte do segurado. Outras alterações: a instituição de um prazo de carência de 24 meses de contribuição para que o dependente obtenha recursos; novo cálculo que reduzirá o valor da pensão (de 100% do salário do beneficiado para 50% mais 10% por dependente até o limite de 100% e com o fim da reversão da cota individual de 10%); alteração para que cônjuges 'jovens' não recebam mais pensão pelo resto da vida; com essa mudança, o beneficiário que tiver entre 39 e 43 anos receberá pensão por 15 anos, quem estiver entre 33 e 38 anos obterá o valor por 12 anos, o cônjuge com 28 a 32 anos terá pensão por nove anos, quem tiver entre 22 e 27 anos, receberá por seis anos e com 21 ou menos, receberá pensão por três anos.

Meus caros, tais medidas são consideráveis inadiáveis e indispensáveis, é uma tentativa de corrigir distorções e muitas delas vão de acordo com o que muitos de vocês postam nas redes sociais nos momentos de ódio explícito contra beneficiários de quaisquer programas ou direitos. Vale lembrar que os dirigentes de sindicatos, além de aguardarem tais mudanças, já sabiam que existiam muitas distorções que precisavam ser corrigidas. Você poderiam ler e reler e depois apontar com o que não concordam e por quê? Justo, não?

Essas medidas, chororô friends, economizarão cerca de 18 Bilhões de Reais nas contas públicas, ou seja, não é que serão “cortados” 18 Bilhões e sim ECONOMIZADOS. Qualquer pessoa com um mínimo de honestidade entende a diferença. E novamente, serão economizados através de ajustes! Não é difícil entender isso. E, olha, é impacto anual.


Sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) posso refrescar-lhes a memória dizendo que o aumento é parte do esforço do Governo Federal para ajustar as contas públicas, segundo Joaquim Levy, "com o menor sacrifício possível" (o que novamente leva a especular que o tucano faria o mesmo, mas não creio que seria "o menor sacrifício possível", o que - por si - seria evidente devido as formações completamente distintas entre os candidatos). O Ministro explicou na ocasião do anúncio que as medidas tem por objetivo aumentar a confiança na economia, a disposição das pessoas e dos investidores em tomarem risco e dos empresários em começar a tentar novas coisas" e foi além, afirmando que eles tendem a baixar a curva de juros de longo prazo (algo que ninguém comenta, nem os especialistas em economia do fêissebuque. Vale comentar que se trata de um aumento de 1,5%. 

E o que dizer do famigerado aumento de 22 centavos na gasolina? Nada, só que por 20 centavos, multidões foram às ruas e esse mesmo pessoal que anda reclamando do abusivo aumento, os chamavam de vagabundos e daí pra baixo. Aproveito o embalo para lembrá-los de que só haverá aumento dos combustíveis, SE a Petrobrás não reduzir o preço às distribuidoras.

Olha, para encurtar a história, se o tucano tivesse anunciado as mesmas medidas, ainda mais rígidas, tudo bem, estaria salvando o Brasil, mas como foi a Dilma e sem a mesma rigidez que se esperava do candidato derrotado, pronto, ela vai acabar com o Brasil! Sim, afundar o país que tem cerca de US$ 360 Bilhões em reservas internacionais! É brincadeira achar que vai afundar o Brasil, né? É pegadinha do Mallandro, certo?  Pessoal, menos choro e mais atenção, pensem por si mesmos! Vocês conseguem!!!

Então, xô mimimi de mil faces!!!


P.S.: Da mesma forma que os coxinhas afirmam que aqueles que 'defendem' o governo petista o fazem porque recebem algum benefício, pode-se então afirmar que eles são contra essas medidas por que se beneficiam com elas?

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